O que é ser um Empresário Júnior?

O Papel do Empresário Júnior na Formação Empreendedora

Os empresários juniores, aqui estudados e chamados de alunos participantes de EJ, são os futuros empreendedores. Isso ocorre porque já se envolvem, desde os seus cursos de graduação, com uma organização empresarial. Mas também por transmitirem aos novos alunos participantes o espírito empreendedor.

Ser um empresário júnior é um diferencial no currículo e uma porta de entrada para o mundo dos negócios. Além de todo o conhecimento adquirido, empresas sêniores são parceiras deste movimento e preferem contratar líderes que tenham feito parte de uma EJ.

Como participar da Empresa Júnior?

Todo acadêmico que desejar ingressar na Empresa Júnior deve participar de um processo seletivo, cujo edital conterá regras e etapas que deverão ser cumpridas. Essas etapas podem ser apresentadas de diferentes formatos, sejam eles prova, entrevista, avaliação oral, entre outros. Após ser selecionado(a), o membro inicia como Treinee e desenvolve atividades relacionadas ao curso, em diferentes áreas. Esse novo membro deve se comprometer e se dedicar a contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa, tornando-se responsável e participativo em todas as atividades e trabalhos que a Empresa Júnior disponibilizar.

Conheça nossos Valores!
E aí, viu aí embaixo? Você se identifica com quais deles?
Gostaria de desenvolvê-los?

* Transparência
* Comprometimento
* Sinergia
* Altruísmo
* Maturidade frente aos desafios
* Gestão Participativa

Uma Aprendizagem que Vai Além da Sala de Aula

Aprendizado Integrado: Entre Teoria e Prática

“Não se trata, portanto, de um tripé com extremidades estáticas – a pesquisa, o ensino e a extensão –, mas de seções interconectadas de uma espiral contínua de produção, difusão, aplicação e revisão do conhecimento, mesclando teoria e prática, reflexão e ação, técnica e ética, experiência e conceituação. E é isso o que, em seus limites, uma agência ou empresa júnior podem fazer ao assumirem seu papel único entre os programas de extensão, aproximando as dimensões do saber e do fazer que compõem o aprendizado na graduação.”

Ser integrante de uma empresa júnior é ter a oportunidade de vivenciar situações que provavelmente não seriam proporcionadas por outras atividades acadêmicas, como os estágios convencionais. Geralmente, nessas outras circunstâncias, os graduandos aprendem tarefas e desenvolvem habilidades diretamente relacionadas à área de atuação, de acordo com a graduação que estão cursando, ficando restritos aos conhecimentos técnicos.

Nas EJs, porém, o estudante é desafiado a lidar com problemas reais, assumir responsabilidades e tomar decisões que vão muito além do conteúdo curricular, promovendo o desenvolvimento de competências empreendedoras e comportamentais que o mercado valoriza.

Impacto Social e Desenvolvimento Regional

A Contribuição Social e o Desenvolvimento Local

Consultores juniores e clientes são beneficiados e, em conjunto, beneficiam a sociedade ao contribuírem para o desenvolvimento e a sustentabilidade de um ambiente empreendedor na região em que atuam e onde possuem os seus negócios.

Movimento Empresa Júnior no Mundo

Origem e Expansão Internacional do Movimento

A primeira EJ foi fundada em 1967, na École Supérieure des Sciences Économiques et Commerciales, em Paris, a partir da estrutura administrativa idealizada pelo estudante Bernard Caioso.

Novas EJs foram constituídas, tanto na França quanto em outros países, formando uma rede para se apoiarem mutuamente e representarem o Movimento Empresa Júnior (MEJ) na Europa. Dessa articulação, nasceu a Junior Association for Development in Europe (JADE).

Atualmente denominada European Confederation of Junior Enterprises, a JADE reúne 300 empresas juniores de 14 países europeus, totalizando cerca de 26 mil estudantes universitários (JADE, 2018) que têm a oportunidade de atuarem como empresários juniores.

Entre em contato conosco –

Responsável: Mariane Estefano

Contato: consultoriajunior@fmpsc.edu.br
Fontes:

1. SANGALETTI, Cristhini; CARVALHO, Gustavo.
Introdução ao Movimento Empresa Júnior. In: MORETTO NETO, J. et al. (Orgs.). Empresa Júnior: espaço de aprendizagem. Florianópolis: [s.n.], 2004. p. 15–27.
2. ANDRADE, Antônio Rodrigues.
O curso de Administração, a empresa júnior e a formação de consultores de organização. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA – SEGeT, 6., 2009, Resende. Anais eletrônicos... Resende: AEDB, 2009. Disponível em: http://let.aedb.br/seget/artigos09/474_474_474_474_EPFantonioandrade.pdf. Acesso em: 06 abr. 2025.
3. VALE, Mariene Alves do; ANDRADE, Antônio Rodrigues de; CÂNDIDO, Ana Clara.
Atuação de Empresas Juniores Fluminenses na Tríade Universitária. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA – SEGeT, 2018, Resende. Anais eletrônicos... Resende: AEDB, 2018. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos18/262643.pdf. Acesso em: 06 abr. 2025.
4. BRUM, Marco Antonio Carvalho; BARBOSA, Ricardo Rodrigues.
Comportamento de busca e uso da informação: um estudo com alunos participantes de empresas juniores. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. 2, p. 132–149, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pci/a/Cm5pLMtwHPWZD6KD9Yyqpgk/. Acesso em: 06 abr. 2025.
5. ALVES, Isabele Aparecido; FELIX, Kenneth de Melo.
Empresa júnior e o impacto econômico. [S.l.: s.n.], [s.d.]. Disponível em: https://ric.cps.sp.gov.br/bitstream/123456789/15859/1/Empresa%20j%C3%BAnior%20e%20o%20impacto%20econ%C3%B4mico..pdf. Acesso em: 06 abr. 2025.
6. BELDA, Francisco Rolfsen.
Empreendedorismo e formação profissional na extensão: a contribuição da Agência Júnior de Jornalismo da Unesp na visão de seus ex-integrantes. In: CASADEI, Eliza Bachega (Org.). A extensão universitária em comunicação para a formação da cidadania. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016. p. 114–132. Disponível em: https://books.scielo.org/id/zhy4d/pdf/casadei-9788579837463-09.pdf. Acesso em: 06 abr. 2025.
7. BARBOSA, Flávia Lorenne Sampaio; NETO, Alexandre Rabêlo; MOREIRA, Roseilda Nunes; BIZARRIA, Fabiana Pinto de Almeida.
Empresa Júnior e Formação Empreendedora de Discentes do Curso de Administração. Teoria e Prática em Administração, v. 5, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/tpa/article/view/25026. Acesso em: 06 abr. 2025.