Professor da FMP apresenta trabalho em congresso internacional

Diretor acadêmico, Jackson Peres, mostrou o trabalho realizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas

O diretor acadêmico da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP), Jackson Peres, mostrou o trabalho realizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da FMP durante o XIV Congresso Iberoamericano de História da Educação (Cihela), realizado na semana passada. A presença no congresso é um reconhecimento pelo importante trabalho realizado pela instituição palhocense.

Inicialmente, o Cihela estava agendado para acontecer no período entre 20 e 23 de julho de 2020, em Portugal, com o título “Revolução, modernidade e memória: caminhos da história da educação”. Em função da pandemia de Covid-19, o evento foi adiado para julho de 2021, ainda com a expectativa de ocorrer presencialmente. Porém, como a doença provocada pelo coronavírus Sars-CoV-2 continua desafiando a medicina e ameaçando a saúde da população no mundo todo, a organização decidiu realizar o congresso no formato virtual.

Aliás, um formato bastante inovador: uma plataforma foi desenvolvida para o evento e os apresentadores tiveram que gravar suas apresentações e encaminhar para a organização. Na plataforma, os vídeos gravados poderiam ser acessados pelos participantes, que poderiam assistir às apresentações e encaminhar questões. Na quarta-feira (21), o professor Jackson participou de um debate online, com outros quatro pesquisadores. Cada apresentador fez uma síntese de sua pesquisa em cinco minutos e depois houve uma rodada de perguntas. O texto encaminhado pelo professor Jackson, com o título “As políticas afirmativas e os Neabis: relato de experiência da Faculdade Municipal de Palhoça – Brasil”, foi apresentado no eixo “Estado, políticas educacionais e construção de identidades”.

“Como o próprio título informa, apresentamos o relato de experiência do Neabi da Faculdade Municipal de Palhoça, evidenciando a contribuição deste núcleo para a formação inicial e continuada de professores”, relata Jackson. “Apresentei um pouco da história do Neabi e as ações que tivemos nesses 10 anos de existência. Além de pesquisas em nível de iniciação científica que resultam em trabalhos de conclusão de curso, o núcleo oferece capacitação para professores, especialmente para a rede municipal de Palhoça”, acrescenta o professor, que é formado em História pela Ufsc, leciona na Educação Básica desde 2005, entre escolas públicas e privadas, e entrou na FMP em 2011, onde leciona no curso de Pedagogia e desde 2017 está à frente da Direção Acadêmica.

Esta foi a segunda vez que o Neabi da FMP foi abordado em congressos internacionais. Em 2013, foi apresentado sob outro formato, em Cuba, no congresso “Pedagogía 2013: Encuentro por la unidad de los educadores”.

Além disso, o Neabi também foi convidado a participar da Base Curricular da Rede Municipal de Ensino de Palhoça. “Escrevemos, em parceria com outros professores, uma parte do Capítulo 1 da Base”, destaca o professor Jackson Peres.

Sobre o Neabi

Os Neabis são instituídos em instituições de ensino superior para atender a Resolução 1 de 17 de junho de 2004, que são as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

É um núcleo que agrega acadêmicos e outros professores que têm afinidade com a temática, e contribui mais especificamente na formação dos egressos do curso de Pedagogia.

Na FMP, o Neabi existe desde 2011.